As balas de banana de Antonina são marca forte da cidade histórica do Litoral do Paraná, que ajudam a valorizar a cultura da região. Elas têm a fabricação caprichada e dedicada dos produtores.
As balas de banana de Antonina, produto típico do Litoral, também pleiteiam o reconhecimento do processo iniciado em 1979 e aprimorado na década de 80. As duas principais empresas da cidade produzem cerca de 16 toneladas por mês.
A produção das Balas Bananina, as de embalagem laranjinha, ainda respeita uma tradição familiar, apesar de a empresa ter adotado um tom mais moderno com a adição de sabores e o mix das balas de banana com goiabada, amendoim, abacaxi, pimenta, côco e gengibre.
A empresa de Antonina abre para visitação e aos finais de semana a média é de 500 turistas por dia. Um pequeno corredor conta a história da família e alguns param por minutos demais na frente de uma porta que dá para a área de embalagem. As vendas são 50%-50% entre as pessoas que compram o produto na loja ou em revendedoras autorizadas.
“São 75 mil balas por mês. As famílias visitam a casa nos passeios de trem, de van, e depois retornam sozinhas com as suas famílias. O turismo no Litoral tem crescido muito nos últimos anos e especialmente nesta temporada, o que puxou esse movimento de aumentar a produção. É um produto típico que conta a história de Antonina, das nossas tradições, e também da minha família”, explica Maristela Mendes, a proprietária.
Segundo ela, a família abriu um pequeno negócio na margem da bacia de Antonina, no princípio como palmitaria. Em 1986 chegaram as balas de banana, mas a empresa já existia há seis anos. Nos anos 2000, depois do falecimento do pai de Maristela e fundador, ela começou a executar uma mudança de local que já estava planejada. A sala de visitação foi aberta há dez anos como parte dessa história de receber todos com um café quente.
“A fabricação de forma artesanal desperta interesse. Nossos turistas tiram fotos com as balinhas em Dubai (Emirados Árabes), Paris (França) e Brasil afora, e nos marcam nas redes sociais”, conta Maristela. “Nós também buscamos vender em mais cidades para ampliar essa cadeia, algo que será ampliado a partir da Indicação Geográfica. Valoriza a cidade e o produto. Tem essa tendência de turismo, de não mais visitar pontos direcionados, mas alternativas e exclusividades. Antonina, Morretes e até mesmo Guaraqueçaba podem se aproveitar desse cenário nos próximos anos”, completa.
Fonte: Governo do Paraná.